
JBS segue forte mesmo com tarifaço dos EUA
20/07/2025A recente escalada nas tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre importações do Brasil acendeu o alerta em diversos setores da economia. Porém, mesmo com esse cenário adverso, a JBS, maior exportadora de carne bovina aos EUA, mostra que está longe de ser uma “perdedora” do tarifaço.
1. Presença global sólida
Diferente de outras empresas brasileiras dependentes do mercado norte-americano, a JBS opera em mais de 20 países, com fábricas localizadas dentro dos próprios Estados Unidos. Essa estrutura descentralizada permite que a empresa contorne barreiras tarifárias com produção local — uma vantagem estratégica crucial.
2. Diversificação de mercados
A JBS não aposta todas as fichas nos EUA. A empresa é também uma das maiores fornecedoras para China, Oriente Médio, Europa e América Latina. A diversificação geográfica reduz o impacto de qualquer retaliação isolada.
3. Integração vertical e controle de custos
Outro diferencial é o modelo de integração vertical, que dá à JBS controle desde a criação do gado até a logística internacional. Esse controle permite maior previsibilidade de custos e agilidade para reagir a mudanças de mercado ou políticas comerciais.
4. Domínio da exportação premium
A JBS está entre as líderes no fornecimento de cortes premium para os EUA. Esse nicho, menos sensível a preço e mais focado em qualidade, costuma ter maior resiliência em crises e tarifas.
Mesmo com o aumento de tarifas, a JBS tem armas fortes para se manter competitiva: produção interna nos EUA, diversidade de destinos e controle total da cadeia de valor. O tarifaço pode apertar, mas a gigante da carne sabe como driblar esse tipo de pressão.
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